terça-feira, 16 de agosto de 2011

"Recheando" o blog

Hoje,na aula de Novas tecnologias da profª Adriana, aprendi muito, muito mesmo! Nossa convidada especial foi a professora Belém, que nos ensinou a construir um blog recheado de imagens, slides, vídeos, enfim, como personalizar o nosso blog e deixá-lo mais interessante.

Encontrei um vídeo interessante e com uma música belíssima, gostei, adicionei-o sozinha, espero que gostem.

http://www.youtube.com/watch?v=cot4dALZRDo&feature=related

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

“A importância do questionário piloto”

 
      Baseada nos modelos de questionários enviados pelo professor Antonio e com o material que eu já tinha, comecei a elaborar as questões para o questionário piloto com a intenção de captar informações sobre os principais temas que a turma gostaria de trabalhar em sala para buscar os textos de acordo com a preferência deles.  Como me identifiquei muito com o texto de Daniel Mazzaro (La enseñanza Media, em um pré-vestibular y um curso instrumental: ?es lo mismo?), fui adaptando as dúvidas que eu tinha em comum com as desse autor e criei um questionário próprio para meus alunos, tomando o devido cuidado de pedir a autorização deles para usar as suas respostas sem identificá-los no meu trabalho. Nele procurei conhecer um pouco mais sobre meus alunos e identificar suas principais necessidades e perspectivas sobre o espanhol no curso de pré-vestibular. Distribuí o questionário piloto no dia 01/06/2011 e percebi que meus alunos não se interessaram em respondê-lo. Senti que meu trabalho tinha sido jogado fora, depois de tanta dedicação! Já até comentei isso no blog anteriormente, mas preciso explicar que, precisei mudar de atitude e ser mais decidida, então, apliquei-o em sala de aula e consegui o retorno de 10 alunos. Não é o ideal, mas já é o início da primeira parte do projeto ao qual me propus a fazer (organizei em gráfico as seguintes perguntas: idade e sexo dos alunos, quantos ainda eram estudantes de EM, Se já haviam estudado espanhol na escola antes e de se vinham de escolas públicas ou particulares, esta foi respondida como o de esperado, todos vinham de escolas públicas).
Parte II – Conhecimento da língua espanhola:
      Não há um consenso a respeito da facilidade ou não da língua espanhola em relação ao inglês, 60% acham o espanhol mais fácil, mas concordam que os falsos cognatos são o maior problema para eles. Apesar de todas as dificuldades encontradas, eles se sentem estimulados a estudarem uma nova língua e gostariam de estudar mais espanhol.
Parte III e IV– Conteúdos dados em sala e cultura
    Sobre os textos utilizados em sala de aula, 50% dos alunos concordam que devem ser somente textos de provas anteriores de vestibulares e 100% gostaram de todos os temas e da leitura crítica abordada nos textos. Isso é um resultando significativo, porque todos assuntos que foram abordados  tratavam de temas relacionados a interculturalidade e comportamento humano. 
Parte V - Quanto ao relacionamento interpessoal (entre professora e/ou alunos)
     Todos declararam que é importante existir o diálogo entre a professora e os alunos e que sentem liberdade de dar sua opinião em sala de aula. Acrescentam ainda que a prática do diálogo melhora o convívio com os colegas e, por fim, 90% deles entendem que, a partir dessa prática, podem se tornar cidadãos mais críticos.
Enfim, estes dados iniciais serão utilizados para um levantamento de dados para trabalhar textos adequados a este público alvo e servirão também para avaliar se este trabalho de leitura crítica foi benéfico ou não aos alunos em situação de eminente concurso de vestibular e futuros cidadãos criticos do seu entorno. 


“Un repaso para el proyecto final”

A princípio, achei que seria tranquilo o pré-projeto, desde a primeira apresentação, mas não foi e ainda estou tentando seguir a ideia original que era trabalhar com multiculturalismo e interculturalismo no ensino/aprendizagem de espanhol para brasileiros em um curso de pré-vestibular, seguindo o modelo de base intercultural, segundo a profª Márcia paraquett, no cap 7 da Coleção Explorando o Ensino, Vol.16, EM/ MEC. Tudo com a finalidade de contribuir para uma reflexão e uma prática pedagógica em “prol da desconstrução de falsas crenças, de estereótipos culturais e de modelos de aprendizagem que sejam redutores ou simplistas”, conforme sugerem os documentos brasileiros que norteiam nossa educação: os PCN’s (1998) e as OCN’s (2006).

Slide 1“Los otros y nosotros” Para reflexionar un mundo mejor…
Slide 2“Esto de la globalización sirve para que comprendamos que las gentes de otras razas y otras culturas se enamoran de la misma manera que nosotros.”
Slide 3“y, como nosotros, hacen el amor, y de ese amor nacen hijos a los que cuidan y quieren, como nosotros.”
Slide 4Y también necesitan música para expresarse, bailar y divertirse, como nosotros”
Slide 5“Y lloran sus penas con lágrimas como las nuestras y ríen sus alegrías a carcajadas, como nosotros.”
Slide 6“Hasta alquilan las mismas películas que vemos nosotros y comen igual Fast-food con las mismas gaseosas que bebemos aquí.”
Slide 7“¿Qué nos demuestra todo esto? Que ellos, aparentemente tan distintos, Son como nosotros.”
Slide 9Quino. Revista Viva, Diario Clarín. ¡Se dice tan fácil “son como nosotros” ! Cuánto tiempo nos llevará empezar a decirnos “Somos como ellos”??



La lengua es el vehículo que nos permite relaciones interculturales que nos hace tomar conciencia de nuestra cultura y de nuestra forma de ser, de nuestro lugar en el mundo, y al mismo tiempo nos posibilita aprender a comprender y respetar la cultura ajena con sus determinaciones históricas y socio-políticas.(Rosineide G. Da Silva, Revista Nebrija de LingüísticaAplicada, 6 (3), 2009:47- 52).
           
  Assim foi a primeira apresentação no dia 03 de maio, pois acreditava, e acredito, ser perfeitamente viável que o professor de pré-vestibular possa dar o conteúdo necessário para preparar o aluno para o vestibular e ainda contribuir com debates sócio-culturais em sala de aula. Seguindo as recomendações dos documentos, o professor deve trabalhar a LE em sala oferecendo a oportunidade ao aluno de conhecer a cultura hispano-americana a partir de uma perspectiva social em que o conhecimento é construído através da interação entre os sujeitos. Mas eram muitos problemas a serem tratados e a pesquisa ficou muito extensa, então o professor Antônio Ferreira sugeriu que eu buscasse focar em temas de investigação atuais e também que pensasse em como o vestibular avalia esses alunos e comentou a possibilidade de pesquisar sobre o ENEM. Além de outras observações, o título estava enorme: “O letramento crítico de textos em espanhol utilizados nas provas de vestibular: uma contribuição para a (re)construção identitária do vestibulando”.
            Ainda no mês de maio, tive mais um encontro com a minha orientadora, a professora Flávia Dutra, e discutimos sobre o tema: Como o letramento crítico pode contribuir com a formação social do indivíduo e se ler textos em espanhol seria uma forma de conhecer o “outro”. Ficou decidido que eu buscaria diferentes gêneros textuais encontrados em provas de vestibular, porém todos tratariam do mesmo tema, como sugeriu Paraquett, e, a seguir, seriam debatidos em sala. Proposta da Flávia: gravar as aulas para depois transcrevê-las e trabalhar em cima destes dados. Foi quando o problema se focou no letramento crítico em diferentes gêneros de provas de vestibular. Recebi vários textos como embasamento teórico para continuar a pesquisa e, dentre deles, um dos que mais gostei foi “Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na Escola” de Ângela B. Kleiman.